A gestão financeira é uma parte essencial da gestão de qualquer empresa, já que é dela que depende a correta administração dos recursos existentes, da qual, por sua vez, depende a sua prosperidade. É, também, uma das partes que gera maior dificuldade aos seus responsáveis, pois são vários os indicadores a ter em conta.

 

O que é a gestão financeira

 

A gestão financeira é, de forma resumida, a área da gestão que trata do controlo de todos os fluxos de entrada e saída de dinheiro da sua empresa, através de recebimentos, financiamentos, gastos ou investimentos.

A gestão financeira é feita de modo a que haja um resultado positivo entre estes fluxos monetários, ou seja, que sobre dinheiro ou outros bens com capacidade de gerar dinheiro em relação ao necessário para cumprir as obrigações da empresa e para fazer face às suas necessidades de investimento.

Tendo por base nos dados atuais, outro trabalho da gestão financeira é planear o futuro, traçando cenários diversos com vista à geração de liquidez e estudando a sua respetiva aplicação no crescimento da organização, com perspetivas de rentabilidade – porque, no final das contas, o crescimento do seu negócio é a base do seu sucesso.

 

Como melhorar a gestão financeira da sua empresa

 

1. Saiba qual a situação financeira atual da empresa

 

A base de uma gestão financeira correta é saber em que estado se encontram as contas da empresa atualmente. Esta análise do ponto atual serve não só de ponto de partida para a tomada de decisões e ações no dia-a-dia, como também para que possam ser traçados cenários futuros, além de permitir avaliar o cumprimento dos planos anteriormente feitos e proceder a correções.

Neste sentido, é importante analisar diversos indicadores financeiros, ilustrativos da capacidade de a empresa gerar liquidez, entre os quais os prazos médios de recebimento e pagamento, o fundo de maneio, a autonomia financeira, a rentabilidade dos ativos ou o retorno sobre o investimento.

 

2. Defina um orçamento

 

O planeamento é outro dos pilares de uma boa gestão financeira. É vital ter uma visualização do que serão as suas fontes de rendimento, as suas fontes de gastos e os seus investimentos num futuro previsível e a melhor forma de o conseguir é através da construção um orçamento pormenorizado.

Obviamente, como se trata de um plano e inclui previsões, é normal que, aquando da sua futura execução, existam alguns desvios, razão pela qual deve ser frequentemente atualizado. Ainda assim, tendo o orçamento por base, é possível saber mais rapidamente o que fazer relativamente a esses desvios.

 

3. Tenha atenção ao seu cash flow

 

O cash flow, ou fluxo de caixa, inclui todas as transações monetárias ocorridas na empresa, desde recebimentos de clientes e financiamentos a pagamentos a fornecedores. Por isso, para que possa ter uma noção clara do estado das contas da empresa, é preciso acompanhar diariamente os fluxos de caixa, com registos precisos de todos os movimentos.

Ao fazê-lo poderá rapidamente detetar problemas de liquidez (ou, por outro lado oportunidades de aplicação de liquidez) e tomar decisões para a melhorar, como, por exemplo, ajustar os prazos dos recebimentos e dos pagamentos para que os segundos sejam sempre cobertos atempadamente pelos primeiros ou ajustar as despesas tendo em conta as receitas.

 

4. Proteja o cumprimento dos prazos de recebimento

 

Cumprir os prazos de pagamento é uma responsabilidade sua e sob o seu controlo, salvo falta de liquidez para honrar esses compromissos. Por outro lado, o cumprimento dos prazos de recebimento depende dos seus clientes e nem sempre é facilmente controlável. Por isso, é importante que facilite ao máximo o processo de pagamento.

Para facilitar os pagamentos por parte dos seus clientes, pode optar por meios de pagamento imediatos e acessíveis sempre que possível, normalmente por métodos online, de forma a que não existam falhas por esquecimentos.

Por outro lado, porque o tempo dedicado aos envios e reenvios pode levar a atrasos no recebimento dos valores que lhe são devidos, a entrega da própria fatura deve ser rápida e sem risco de perda ou violação. A melhor forma de o conseguir é ao adotar a faturação eletrónica: com ela, os documentos são enviados imediatamente no formato digital e rececionados e integrados no sistema de destino, agilizando todo o processo.

 

5. Garanta a separação entre as contas pessoais e as da empresa

 

A gestão financeira só pode ser feita corretamente se for possível planear e saber qual a origem de todas as entradas e saídas monetárias.

O facto de, principalmente em micro e pequenas empresas, por vezes acontecer uma mistura entre as contas pessoais dos gerentes e as da empresa é a receita para que surjam com frequência movimentos imprevistos e, muitas vezes, não identificados.

Esta mistura gera um descontrolo tal nos fluxos de caixa, que pode levar os gestores financeiros a nunca saberem exatamente qual o desempenho financeiro do negócio, afetando também as perspetivas futuras, já que têm sempre de contar com “surpresas” nos movimentos.

 

6. Analise a existência de gastos desnecessários

 

Um dos pontos de dor de muitas empresas passa pela perda de noção dos gastos que têm, acabando por colocar o seu dinheiro em despesas desnecessárias ou até repetidas – por exemplo, mais do que um software para o mesmo fim.

É, assim, importante analisar todos os gastos da empresa, perceber até que ponto são despesas desnecessárias ou despesas que podem ser reduzidas, quer seja por adequação à dimensão da empresa, quer por mudança de fornecedor.

Tudo o que seja gastos desnecessários influencia negativamente a rentabilidade da empresa, podendo, quando tidos em conta para a formação dos preços, implicar aumentos desnecessários nos preços e afetando as vendas sem que perceba porquê.

 

7. Controle o fundo de maneio

 

O fundo de maneio é um indicador que permite aferir a saúde financeira da empresa, traduzida pela sua capacidade de gerar liquidez no curto prazo de modo a garantir a sua atividade normal, fazendo frente a imprevistos de tesouraria que possam surgir, como, por exemplo, o surgimento de uma despesa não previsível.

O fundo de maneio traduz-se na diferença entre o ativo corrente (entradas financeiras previstas no curto prazo, como dívidas de clientes, existências ou disponibilidades de caixa) e o passivo corrente (saídas monetárias no mesmo espaço temporal, como dívidas a fornecedores, impostos, salários ou empréstimos bancários).

Quanto maior for esta diferença, maior será a “almofada financeira” que a empresa tem para não sofrer com os imprevistos, por isso, deve ser gerida com cuidado.

 

Use a faturação eletrónica a favor da sua gestão financeira

 

A gestão financeira do seu negócio tem vários pormenores a ter em conta, mas fica mais facilitada se a comunicação com os seus clientes – a principal fonte de rendimento sustentável – for eficiente.

As soluções de faturação eletrónica da Cegid Yet permitem que as suas faturas e restantes documentos fiscalmente relevantes sejam enviados imediatamente aos seus clientes, reduzindo os tempos de envio e receção, as possibilidades de extravio e os tempos de pagamento.

Também no campo das despesas, a faturação eletrónica é uma mais-valia, já que implica uma redução nos custos de envio e impressão, além de ser uma opção mais sustentável, com a redução no consumo de recursos.

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